Consulta do Adolescente

Algumas perguntas comuns sobre a consulta pediátrica do adolescente:

1. Qual médico tem habilidade em realizar consulta com adolescente?

▪Pediatra que fez fellowship ou subespecialização em medicina de adolescência
▪Pediatra com expertise em atendimento ao adolescente desenvolvida através de programa de residência com disciplina de Medicina do Adolescente

2. Qual a idade para realizar consulta de adolescente?

▪ Dos 10 aos 20 anos de idade

3. Qual o período das consultas?

▪Início da puberdade: 3 em 3 meses
▪ Aceleração do crescimento: 4 em 4 meses
▪ Na desaceleração: 1 vez ao ano

4. Por que realizar uma consulta específica para o adolescente?

▪ Parte da consulta é feita somente com o adolescente para garantir o sigilo médico e permitir que o adolescente se sinta confortável para relatar suas queixas
▪São abordados assuntos diferentes da consulta da criança. Como por exemplo: sexualidade, drogas, relacionamentos, projetos de vida
▪ As doenças que acometem os adolescentes são completamente diferentes das crianças. Como exemplo: autoagressão, abuso de álcool e drogas, acnes (espinhas), ginecomastia e distúrbios menstruais
▪ É possível estabelecer um vínculo de confiança com o adolescente e a família, permitindo que o mesmo vivencie essa fase de modo saudável

Conheça os seis principais vilões da saúde do seu filho

Conheça os seis principais vilões da saúde do seu filho:

1.       Protetor mamilar e bicos de silicone

– Pode causar confusão de bicos
– Reduz o volume de leite obtido para o bebê em 22%
– Abafa e favorece proliferação de fungos (sapinho)

2.       Cereais artificias (engrossantes)

– Contém muito açúcar
– Aumenta o risco de obesidade no futuro
– Viciante, torna-se preferido em relação aos alimentos saudáveis

3.       Andador

– Aumenta o risco de quedas e traumatismo craniano
– Ensina o bebê a caminhar na postura errada
– Prejudica o desenvolvimento motor

4.       Achocolatado

– Pode causar dores abdominais
– Aumenta o risco de colesterol alto
– Tem muitíssimo açúcar

5.       Sedentarismo

– Favorece a criança ficar obesa
– Aumenta o risco da criança ter diabetes no futuro

6.       Telas
– Prejudica o desenvolvimento da fala
– Prejudica a visão

Conversa sobre divórcio com os filhos

Pode ser difícil, mas é fundamental conversar sobre o divórcio com seus filhos. Algumas crianças ou adolescentes chegam a pensar que é a causa da separação. Outras podem apresentam sentimentos confusos que deixam-na literalmente divididas.

Qual a melhor maneira de lidar com essa situação? Segue abaixo algumas orientações da Sociedade Brasileira de Pediatra:

1) É importante separar um momento para uma conversa aberta com as crianças
2) Esclareça todas as suas dúvidas
3) O genitor(a) deve explicar a separação, sem prejudicar a imagem do outro conjugue
4) Deve-se proteger os filhos dos conflitos decorrentes da separação
5) Não envolva seus filhos nas possíveis disputas e desafetos existentes entre o casal
6) Caso a guarda compartida não seja possível, é importante seja mantido contato com a criança mesmo que à distância. Isso pode ser feito por telefonemas, chamada de vídeo ou mensagens

Em alguns casos mesmo com todos os cuidados com os filhos, eles podem sofrer. Quando há um abuso emocional a criança pode adoecer, é a chamada Síndrome de Alienação Parental. Nestas situações é importante procurar ajuda com o seu pediatra de confiança.

Criança pode viajar de avião?

Criança pode viajar de avião?

Qual idade já pode andar de avião? A idade ideal para andar de aviação é a partir da 1ª semana de vida. Dentro do avião há menor taxa de oxigênio por isso pacientes com anemia, doenças cardíacas ou pulmonares devem consultar seu pediatra antes da viagem. Alguns prematuros que desenvolveram displasia broncopulmonar podem necessitar realizar um teste antes da viagem. Neste caso também é fundamental consultar seu pediatra.

O que posso fazer antes da viagem? Se seu filho tem mais de 2 anos, converse com ele sobre o processo de triagem de segurança antes de ir ao aeroporto. É interessante fazer uma refeição leve para evitar enjoo. Não é indicado tomar remédio fazer a criança dormir sem antes conversar com seu pediatra.

Qual roupa vestir? Escolha roupas que facilitem a troca de fraldas em um espaço pequeno e leve sacos plásticos para roupas sujas.

O que devo levar? Brinquedos, livros e lanche para brincar com seu filho durante o voo.

Onde a criança deve viajar? Idealmente, deve ser em assento próprio, pois se houver turbulência, a mãe pode não conseguir segurar o bebê em seus braços. Antes de comprar uma passagem para seu filho, pergunte se sua companhia aérea disponibiliza um assento vazio para seu filho.

Qual assento escolher? O ideal é o mais próximo da janela possível, pois durante o serviço de bordo, caso esteja próximo ao corredor bebidas quentes podem derramar e causar queimadura no bebê. Além disso o carrinho do serviço de bordo pode machucar os pés e mãos do bebê e itens do compartimento superior podem cair em caso de turbulência.

E se meu filho chorar? Apesar do planejamento e esforço, os bebês choram às vezes. Nesse ponto, uma das melhores maneiras de acalmar seu bebê pode ser mantendo a calma. E lembre-se de que muitas pessoas que estão olhando para você já passaram por isso e têm empatia.

Devido a mudança de pressão durante o voo, ocorre risco de lesão na membrana timpânica, chamamos isso de barotrauma. Para evitar, a depender da idade, seu filho pode mastigar chiclete. Se for bebê ofereça o seio materno ou chupeta durante a decolagem e pouso, desde que liberado pelo seu pediatra.

Guia prático para viajar com as crianças

Vai viajar com as crianças? Veja este guia prático para ter uma viagem incrível

Antes de fazer uma viagem é fundamental realizar uma consulta com seu pediatra e aplicar medidas de segurança durante o transporte, no local de hospedagem e durante o passeio.

Sempre converse com seu pediatra antes de uma viagem. Na consulta ele poderá verificar as vacinas. Mesmo sem atraso, a criança pode necessitar de vacinas adicionais contra doenças específica da região que se pretende viajar. Além disso, ele irá indicar a fotoproteção ideal para seu filho. A escolha do protetor solar depende da idade, tipo de pele e tempo de exposição.

Leve um Kit médico básico: termômetro, gaze, esparadrapo, soro de reidratação oral, protetor solar, repelente, remédio pra febre, anti-alérgicos e pomada para assadura. Outros medicamentos poderão ser necessários a depender das co-morbidades da criança. Se for asmático não esqueça de levar os remédios para crise e se tiver anafilaxia não esquecer de levar a adrenalina auto-injetável.

Além de ir no pediatra é importante que os pais utilizem medidas de segurança eficazes para prevenir acidentes. São elas:

1. Se viajar de carro, utilize a cadeirinha adequada para idade.

2. Caso leve algum medicamento, guarde-o em algum local que a criança não tenha acesso, como no cofre do hotel.

3. No hotel mantenha a porta do banheiro trancada para evitar afogamento na banheira.

4. Verifique se o quarto do seu hotel tem protetor de tomadas. Caso não tenha leve ou utilize um rolo de fita adesiva para tapar os buracos.

5. Afaste a televisão da borda de seus suportes para torná-la mais difícil de cair se a criança puxar.

6. Evite tomar bebida quente quando estiver com a criança nos braços.

7. No hotel, não durma na mesma cama do seu bebê. Durante o sono aplique as mesmas medidas descritas na postagem anterior sobre estratégias eficazes para garantir um sono seguro.

8. Vista as crianças com cores vivas que as tornem fáceis de distinguir na multidão.

Por fim, desligue o celular, aproveite o tempo com seu filho, curta bastante e aproveite o passeio.

6 dias para o uso correto do fone de ouvido

Orientações práticas sobre uso de fone de ouvido

É muito importante que os pais estejam vigilantes quanto ao uso correto dos fones de ouvido para evitar que seus filhos desenvolvam perda auditiva no futuro. A seguir 6 orientações que ajudam na prevenção da perda auditiva:

1. Prefira que seu filho use fone de ouvido por condução óssea

2. Prefira que seu filho use fone de ouvido externo com redutor de ruído

3. Jamais permita que seu filho use o fone de ouvido em apenas uma orelha

4. Não deixe seu filho usar fone de ouvido andando na rua ou no ônibus

5. Dentro de casa prefira que seu filho use caixinha de som ou invés de fone de ouvido

6. Realize controle audiológico periódico na consulta pediátrica e do adolescente

10 dicas rápidas para transportar crianças com segurança!

A seguir 10 dicas rápidas para transportar crianças com segurança:

1. Crianças de qualquer idade podem ser transportadas em carro

2. Todas as crianças com menos de 13 anos devem andar no banco de trás do carro

3. De 0 a 2 anos o neném deve ser transportado em bebê-conforto até atingir um determinado peso ou altura máximos permitidos pelo fabricante

4. De 2 a 4 anos a criança deve ir na cadeirinha até a criança atingir o peso e altura máximos recomendados pelo fabricante

5. De 5 a 10 anos o ideal é um assento de elevação, ele deve ser utilizado até a criança atingir 1,45 metros de altura

6. Adolescentes, após 1,45 metros de altura devem usar cinto de segurança em banco convencional. Se tiver mais que 13 anos pode ir no banco da frente

7. Somente após os 7 anos de idade uma criança pode ser transportada de moto

8. Sempre que transportar numa criança de moto, ela deve usar capacete

9. O ideal é que uma criança só viaje de avião a partir da 1 semana de vida

10. Mantenha o carro trancado e nunca deixe seu filho sozinho no carro, nem que seja por um minuto

Cozinha à prova de acidentes!

Como é realmente uma cozinha segura?

Você pode deixa-la à prova de acidentes!

A seguir você encontra 15 medidas valiosas para evitar acidentes na cozinha:

1. Instale grade de segurança na entrada da cozinha

2. Se for obrigado a deixa a criança na cozinha, coloque-a numa cadeira firme, encostada na parede e à vista de um adulto

3. Deixe seu fogão bem preso

4. Prefira utilizar as bocas de trás do fogão e vire os cabos das panelas para dentro

5. Não segure alimentos quentes com a criança no colo

6. Quando usar churrasqueira, fique sempre perto

7. Mantenha as velas e candieiro distantes

8. Use um portão de segurança na lareira

9. Instale alarmes de fumaça

10. Guarde álcool, isqueiros e fósforos, talheres, copos e pratos em armários fechados, longe do alcance de crianças

11. Mantenha os produtos de limpeza em embalagens originais e em armários trancados

12. Não use toalhas na mesa pois podem ser puxadas pelas crianças

13. Coloque protetor em todas as tomadas para evitar choque elétrico

14. Após os 5 anos de idade, envolva seu filho em atividades culinárias e ensine técnicas de segurança

15. Tenha o telefone do corpo de bombeiros em um local de fácil aceso

Você conhece alguma outra maneira de tornar a cozinha da sua casa mais segura? Comente aqui.

Compartilhe essas informações com outras mãe.

Para saber mais dicar de segurança veja na postagem anterior sobre sono seguro.

Filho adolescente


4 perguntas comuns sobre a consulta pediátrica do adolescente

1. Qual médico tem habilidade em realizar consulta com adolescente?

▪Pediatra que fez fellowship ou subespecialização em medicina de adolescência

▪Pediatra com expertise em atendimento ao adolescente desenvolvida através de programa de residência com disciplina de Medicina do Adolescente

2. Qual a idade para realizar consulta de adolescente?

▪ Dos 10 aos 20 anos de idade

3. Qual o período das consultas?

▪Início da puberdade: 3 em 3 meses

▪ Aceleração do crescimento: 4 em 4 meses

▪ Na desaceleração: 1 vez ao ano

4. Por que realizar uma consulta específica para o adolescente?

▪ Parte da consulta é feita somente com o adolescente para garantir o sigilo médico e permitir que o adolescente se sinta confortável para relatar suas queixas

▪São abordados assuntos diferentes da consulta da criança. Como por exemplo: sexualidade, drogas, relacionamentos, projetos de vida

▪ As doenças que acometem os adolescentes são completamente diferentes das crianças. Como exemplo: autoagressão, abuso de álcool e drogas, acnes (espinhas), ginecomastia e distúrbios menstruais

▪ É possível estabelecer um vínculo de confiança com o adolescente e a família, permitindo que o mesmo vivencie essa fase de modo saudável

Coronavírus: Vamos proteger a saúde mental das crianças

Vamos proteger a saúde mental das crianças!

O diálogo eficaz por idade é o segredo para cuidar da saúde mental das crianças. Segue algumas orientações:

0 a 2 anos. Os pais devem estimular linguagem nos bebês pequenos, é necessário ficar atento para que a nova rotina durante a pandemia não atrapalhe o estímulo ao desenvolvimento da criança. Para os bebês maiores os pais podem aproveitar recursos lúdicos, como por exemplo músicas e figuras. Na internet existem várias canções sobre o tema.

2 a 5 anos. Nesta fase é interessante aproveitar a fantasia, uma opção é brincar de desenhar e pintar, através deles é possível ter ideia do que a criança pensa sobre o assunto. Além disso, elas não devem se sentir culpadas ou achem que a doença é uma punição por um mau comportamento. Os pais devem separar um tempo para tirar as dúvidas, nesta idade eles vão perguntar o porquê de tudo e ter a atenção dos pais para responde-las é fundamental para reduzir o estresse.

5 a 10 anos. Nesta idade é possível uma explicação lógica e direta. É importante que elas saibam que as pessoas estão se ajudando com atos de bondade. Fale sobre história de cientistas que estão ajudando pessoas e sobre as expectativas de surgimento de novos medicamentos e vacinas. Se houver medo de adoecer, é importante tranquiliza-las de que a maioria das pessoas não ficam doentes. Entre os colegas pode haver discriminação étnica. Para evita-la, explique que o coronavírus não tem nada a ver com a aparência de alguém nem de onde eles são.

10 a 18 anos. A preocupação maior dos jovens é com o afastamento dos amigos e do namorado(a). Na conversa com o adolescente, fale sobre várias opções para ocupar o tempo: assistir a um filme, ler um romance ou tocar um instrumento musical. Lembre aos seus filhos que eles podem ter outras conversas difíceis com você a qualquer momento, inclusive a respeito de seus sentimentos em relação a pandemia. Lembre-os de que você se importa com as emoções deles e está disponível sempre que eles se sentirem preocupados.