Filho adolescente


4 perguntas comuns sobre a consulta pediátrica do adolescente

1. Qual médico tem habilidade em realizar consulta com adolescente?

▪Pediatra que fez fellowship ou subespecialização em medicina de adolescência

▪Pediatra com expertise em atendimento ao adolescente desenvolvida através de programa de residência com disciplina de Medicina do Adolescente

2. Qual a idade para realizar consulta de adolescente?

▪ Dos 10 aos 20 anos de idade

3. Qual o período das consultas?

▪Início da puberdade: 3 em 3 meses

▪ Aceleração do crescimento: 4 em 4 meses

▪ Na desaceleração: 1 vez ao ano

4. Por que realizar uma consulta específica para o adolescente?

▪ Parte da consulta é feita somente com o adolescente para garantir o sigilo médico e permitir que o adolescente se sinta confortável para relatar suas queixas

▪São abordados assuntos diferentes da consulta da criança. Como por exemplo: sexualidade, drogas, relacionamentos, projetos de vida

▪ As doenças que acometem os adolescentes são completamente diferentes das crianças. Como exemplo: autoagressão, abuso de álcool e drogas, acnes (espinhas), ginecomastia e distúrbios menstruais

▪ É possível estabelecer um vínculo de confiança com o adolescente e a família, permitindo que o mesmo vivencie essa fase de modo saudável

Coronavírus: Vamos proteger a saúde mental das crianças

Vamos proteger a saúde mental das crianças!

O diálogo eficaz por idade é o segredo para cuidar da saúde mental das crianças. Segue algumas orientações:

0 a 2 anos. Os pais devem estimular linguagem nos bebês pequenos, é necessário ficar atento para que a nova rotina durante a pandemia não atrapalhe o estímulo ao desenvolvimento da criança. Para os bebês maiores os pais podem aproveitar recursos lúdicos, como por exemplo músicas e figuras. Na internet existem várias canções sobre o tema.

2 a 5 anos. Nesta fase é interessante aproveitar a fantasia, uma opção é brincar de desenhar e pintar, através deles é possível ter ideia do que a criança pensa sobre o assunto. Além disso, elas não devem se sentir culpadas ou achem que a doença é uma punição por um mau comportamento. Os pais devem separar um tempo para tirar as dúvidas, nesta idade eles vão perguntar o porquê de tudo e ter a atenção dos pais para responde-las é fundamental para reduzir o estresse.

5 a 10 anos. Nesta idade é possível uma explicação lógica e direta. É importante que elas saibam que as pessoas estão se ajudando com atos de bondade. Fale sobre história de cientistas que estão ajudando pessoas e sobre as expectativas de surgimento de novos medicamentos e vacinas. Se houver medo de adoecer, é importante tranquiliza-las de que a maioria das pessoas não ficam doentes. Entre os colegas pode haver discriminação étnica. Para evita-la, explique que o coronavírus não tem nada a ver com a aparência de alguém nem de onde eles são.

10 a 18 anos. A preocupação maior dos jovens é com o afastamento dos amigos e do namorado(a). Na conversa com o adolescente, fale sobre várias opções para ocupar o tempo: assistir a um filme, ler um romance ou tocar um instrumento musical. Lembre aos seus filhos que eles podem ter outras conversas difíceis com você a qualquer momento, inclusive a respeito de seus sentimentos em relação a pandemia. Lembre-os de que você se importa com as emoções deles e está disponível sempre que eles se sentirem preocupados.

Como seu filho deve usar a internet?

Guia para lidar com a dependência de telas durante a quarentena

Baseado nas diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria, segue abaixo um guia com 10 passos para os pais gerenciarem o uso das telas durante este período de quarentena.

1. Criar regras para o uso seguro: definir tempo, local e como usar a internet

2. Ensinar a postura correta para sentar, com ajuste adequado da cadeira e mesa

3. Limitar o tempo de uso de acordo com a idade. O tempo máximo recomendado por dia é:
– Menores de 2 anos: não usar
– De 2 a 5 anos: 1 hora
– De 6 e 10 anos: 2 horas
– De 11 a 18 anos: 3 horas

4. Preferir usar telas em locais comuns da casa, ao invés de ambientes isolados

5. Proibir o uso durante as refeições para estimular a interação familiar

6. Não usar nas últimas 2 últimas horas antes de dormir

7. Oferecer alternativas: esporte, brincadeiras ao ar livre, cortar histórias, leitura

8. Observar com quem seu filho está se comunicando na internet além dos conteúdos acessados

9. Conversar com as crianças e orientá-las a nunca compartilhar senhas, fotos ou informações pessoais ou se expor através de webcam com pessoas desconhecidas

10. Não permitir o acesso a conteúdos com teor de violência ou pornografia

Lembre-se: nada substitui o contato, o afeto, o sorriso, a expressão facial e a voz da mãe

Pais e filhos juntos na quarentena

10 dicas da Sociedade Brasileira de Pediatria para Pais e Filhos juntos durante pandemia por COVID-19

1. Ensinar higienização das mãos para as crianças de forma lúdica

2. Conversar com o filho sobre a situação atual com linguagem simples

3. Oferecer um momento para criança expressar seus sentimentos e dúvidas

4. Realizar uma agenda de atividades: brincadeira, leitura, atividade física, sono

5. Evitar a dependência da telas, para isso é importante limitar o uso de telas (celular e TV) até no máximo 2 horas por dia

6. Inserir as crianças nas atividades domésticas, com cuidado especial quanto a acidentes e queimaduras

7. Realizar as refeições em família de forma alegre e prazerosa

8. Evitar expor a criança a conteúdos inadequados produzidos para público adulto

9. Realizar videoconferência com os avós, com conversas descontraídas para amenizar a saudade e tranquilizá-los quanto a boa saúde dos mesmos

10. Colocar o frasco de álcool em prateleira alta e trancada para evitar queimaduras

Onde seu bebê deve dormir?

Para garantir um sono seguro, os pais devem ficar atentos ao risco de morte relacionada ao sono, conhecida cientificamente como Síndrome da Morte Súbita do Lactente. Para evitá-la segue abaixo 10 medidas simples recomendadas pela Academia Americana de Pediatria.

1. O bebê deve dormir no mesmo quarto dos pais até completar 1 ano.

2. Não permita que o bebê durma na mesma cama dos pais. Nesta situação o bebê pode ficar prensado entre a parede e o colchão ou entre o casal.

3. Coloque seu filho para dormir no berço e não no sofá.

4. Escolha um berço com grades de separação com no máximo 6 cm de distância. Uma maneira prática de saber: o espaço entre as grades não deve ser maior que uma lata de refrigerante.

5. Escolha um colchão firme. Um colchão que “afunda muito” aumenta o risco de sufocar

6. Não use almofadas ou travesseiros. Eles aumentam o risco de sufocar.

7. Retire cobertor, pelúcia e brinquedos do berço. Eles podem cobrir o rosto e atrapalhar a respiração. Uma alternativa para aquecer é utilizar um saco para dormir.

8. Coloque sempre seu bebê para dormir de costas e nunca de bruços. De barriga para baixo pode ocorrer obstrução à passagem de ar.

9. Não permita que fumem próximo da criança. Qualquer fumante antes de tocar no bebê deve trocar de roupa.

10. Se durante o sono seu filho chora muito. Aplique as técnicas para acalmar seu bebê.

Se você conhece alguma mãe ou pai de crianças com menos de 1 ano compartilhe essas informações e ajude a salvar vidas!

O bebê que chora muito

Aprenda 10 dicas para acalmar seu neném

1. Acomode seu bebê próximo a uma fonte de ruído (Glow Dreaming)

2. Coloque-o para arrotar

3. Leve-o para passear em um ambiente diferente

4. Segure-o por um tempo em posição frontal

5. Se precisar de mamadeira, use uma anti-cólica

6. Dê um banho morno

7. Faça massagem na barriga

8. Envolva seu bebê em um lençol (técnica Swaddling).

9. Coloque-o em um balanço

10. Tenha calma, não se culpe e peça ajuda se estiver cansada

Se essas técnicas falharem ou se além do choro o bebê tiver qualquer outro sintoma, ele deverá ser levado ao pediatra para um diagnóstico pois existem mais de 50 doenças que se manifestam com choro.